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Edição de 05-03-2009
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SECÇÃO: Opinião

Amália, a grande diva do fado

Amália deixou-nos há já 10 anos, mas parece que passaram meia dúzia de dias. A grande diva do fado, o nosso maior ícone em todo o Mundo, deixou a sua casa da Rua de S. Bento, onde viveu muitos anos faz em Outubro uma década. Por isso, e porque a sua arte continua viva para muitos de nós, 2009 vai ser o ano da maior fadista portuguesa de sempre.

Às oito horas da manhã do dia 6 de Outubro de 1999, a sua secretária particular, Lionilde Henriques, encontrou-a sem vida. Portugal chorou a sua morte, foram decretados três dias de luto nacional e percebemos que as grandes estrelas realmente não morrem, tornam-se imortais e presentes na memória e na história de um País.

Este ano vai ser rico em homenagens à fadista, com a realização de exposições e concertos e o lançamento de discos e livros evocando Amália.

Um dos momentos altos deste ano de Amália, será a exposição “Amália, um Coração Independente”, cuja inauguração decorrerá precisamente no dia 6 de Outubro de 2009 e estará patente ao público até 2 de Fevereiro de 2010; uma exposição onde poderemos encontrar revistas, discos, vestidos ou jóias da artista. Muitos contribuirão para esta mostra que pretende-se seja o mais abrangente possível. A exposição, no Museu Colecção Berardo, mostrar-nos-á Amália no seu todo: ali podemos ouvir Amália, entrar um pouco dentro da sua vida mais privada ou ver peças inspiradas em si, como os três corações de filigrana feitos por Joana Vasconcelos com talheres de plástico.

Haverá também um disco que deverá ser editado em breve: trata-se de “Hoje. Amália, Hoje”, que está a ser gravado por várias vozes da música nacional, muitas delas sem grandes ligações ao fado.

Em 2009 será também editada uma banda desenhada (colecção de três livros) sobre a vida de Amália. Está também a ser preparada uma colecção de 10 livros, “Uma Original História do Fado”, em que um dos livros é dedicado à fadista.

Nos últimos anos, têm sido várias as evocações à artista. Recorde-se, por exemplo, a colectânea e reedição da sua obra integral, a estreia de “A Arte de Amália”, em Nova Iorque, a edição de um fotobiografia, um documentário de Bruno Almeida baseado em “Amália, uma Estranha Forma de Vida”, a escultura de Domingos Oliveira colocada perto do Tejo ou a realização do musical de Filipe La Féria “Amália” e no ano passado a exibição do filme “Amália”, que foi mais um sucesso e que ainda podemos ver nalgumas salas de cinema nacionais.

Amália não morreu, a sua arte permanece viva e a mover muitas pessoas em todo o Mundo!

Por: Ana Isabel Coelho

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