Estrada dos Brejos
Inaugurada requalificação da 1ª fase
Foram inauguradas as obras de requalificação da Estrada dos Brejos (1ª fase) com cerca de 2 quilómetros de extensão que liga à estrada da Torre da Mosqueira ao eixo viário, servindo a nova Escola Secundária e seguindo até ao Jardim de Infância “Os Amendoinhas” e escola básica a inaugurar.
Depois de percorrido o troço foi inaugurado com uma placa no parque defronte da escola secundária.
Numa curta intervenção Desidério Silva referiu:
“Esta é uma obra que completa as acessibilidades de uma zona que se desenvolveu bastante. Houve necessidade de uma intervenção nos cabos de alta tensão que foram enterrados para não implicarem com as escolas que estão próximas.
A verba dispendida nestas obras ronda os 2 milhões de euros. Juntámos todas estas peças num pacote global marcando a diferença nesta zona. Há alguns anos atrás a cidade acabava aqui. Para completar ainda falta uma ligação ao parque de campismo e às Ferreiras assim como á futura estrada de ligação ao nó da Guia.
Quem estiver deste lado da cidade tem 2 opções: ou vai direito ao restaurante a Cocheira ou então vira a Norte para entrar nas Ferreiras ou no nó da Guia.
Isto é planeamento a pensar no futuro. Quero também referenciar o empreiteiro Manuel Joaquim Pinto e os técnicos que se envolveram nesta obra. Daqui por uns dias será inaugurado o jardim de infância e a escola que vimos. O trabalho está feito e é visível”.
Requalificação e prevenção rodoviária
O Vereador Carlos Quintino deu algumas explicações sobre a obra: “Queria realçar uma parte importante desta obra que foi a das águas residuais e pluviais. Incluimos a vertente de infraestruturas, colocámos cerca de 1,5 km de redes debaixo de terra, fizemos uma requalificação da iluminação pública e sinalética e dotámos esta zona de estacionamento para cerca de 150 lugares.
Também tivemos em atenção as boas acessibilidades do Giro que vem até à escola, jardim de infância e cemitério. Há uma ciclovia que fará de futuro a ligação à outra que foi construída na estrada de entrada de Albufeira e na de ligação às Fontainhas. Além da vertente de requalificação não foi esquecida a segurança rodoviária”.
Fomentar proximidade é importante
Visivelmente satisfeito com o que viu, Fernando Ruas mostrou essa disposição: “Quando o presidente Desidério me convidou para vir assistir ao Dia do Município, não sabia o que vinha encontrar mas agora sinto que é gratificante esta visita.
Por um lado porque acho que a melhor maneira de comemorar este dia, é inaugurar obras. Depois estas duas obras são muito ligadas às populações, sou apoiante das rotundas, não só porque são um elemento decorativo espectacular como se reduz não só combustível mas os acidentes. São importantes estas requalificações urbanas e aproveito para dar os parabéns à Câmara de Albufeira.
Sou um fã desta cidade e sempre que me falam do Algarve lembro-me logo de Albufeira. Tenho uma apreciação extremamente positiva deste concelho. Quem vem de quando em vez está muito mais à vontade para apreciar a sua evolução exactamente quando apreciamos o desenvolvimento do nosso filho. É um vizinho que diz: cresceu muito e nós nem damos conta.
A requalificação urbana é um dos aspectos que a associação de municípios tem apostado. Por muitas razões e se não houvesse mais só pelo fomento do emprego e economia justificaria.
Normalmente estas obras são feitas por empresas locais e dizem directamente respeito aos cidadãos.
Apresentámos há algum tempo um plano de investimentos municipais para que as obras fossem de regionalização urbana, nomeadamente na recuperação de casas dando prioridade às empresas locais. Era uma forma de dinamizar a economia no país.
Se eventualmente fizermos um TGV há muita gente que no interior vai trabalhar mas há uma certeza, é que não regressam todos. Muitos casam, outros ficam pelas cidades e é mais uma desertificação do país.
Fomentar a proximidade é importante”.
Terminou referindo: “As cores de Albufeira são exactamente iguais às do meu concelho porque estamos a inaugurar obras num formato semelhante a este.
Parabéns a quem vai usufruir desta obra”.
Por: Arménio Aleluia Martins
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