Edição de 26-08-2010
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SECÇÃO: Opinião

Um país no Algarve

O mês de Agosto vai-se aproximando do fim e com ele a consequente baixa na ocupação turística. Poderá dizer-se que, em certa medida, foi o salvador da economia regional bem fragilizada por menores receitas nos meses anteriores.

Falando de turismo, as ocupações hoteleiras atingiram níveis, há muito não conseguidos. Os turistas estrangeiros foram em menor número mas em contraponto os portugueses marcaram presença assinalável. Dizem os responsáveis pelo sector que existem duas razões para que tal aconteça: a redução dos preços e a incapacidade de escolherem outros destinos algo mais caros.

Poderá dizer-se que o país inundou o Algarve, dando a ideia de que a vida dos portugueses está bem e que a indústria turística não tem razões para que deixem de acreditar no futuro.

Se as praias e as piscinas estiveram a abarrotar o mesmo aconteceu nos locais de animação nocturna e dos grandes eventos que já ganharam tradição, como a Feira Medieval em Silves que registou uma afluência de 250.000 pessoas e o mesmo irá acontecer nos Dias Medievais em Castro Marim, ainda que de menor duração.

O Festival do Marisco em Olhão ou a Festa da Ria Formosa em Faro, tiveram afluências próximas dos anos anteriores com o marisco consumido em quantidade. A Fatacil, iniciada há dias, também vai cumprindo uma missão reconhecida desde há muitos anos.

Estas são as grandes festas mas há muitas outras realizadas nas diversas localidades do Algarve, não somente no litoral mas no interior, onde se reencontram emigrantes e filhos das terras, que ausentes fora destas regressam sempre com prazer e alegria.

Afinal há muitos motivos de interesse para quem no Algarve, das praias de areias douradas ou dos locais mais bucólicos ou verdejantes, possa encontrar coisas bonitas e alegres. Locais de uma região que poderá potenciar o seu turismo ou outros valores de ordem cultural, onde a história surge, de mistura com a gastronomia e a animação.

Sendo o Algarve a região eleita para férias e repouso, com grande capacidade hoteleira, com aumento na restauração e animação, predominantemente ocupada por turistas estrangeiros, bom será que enquanto não existirem condições mais favoráveis nos países emissores, que aos portugueses seja dada a possibilidade de usufruirem as suas potencialidades. Não somente os de maiores recursos económicos mas de outras classes ou estratos sociais. Porque os portugueses merecem o usufruto do que a natureza ofereceu e o homem melhorou.

O Agosto veio dar uma nova vida ao Algarve com o apoio dos portugueses que deverá continuar no futuro.

Por: Arménio Aleluia Martins

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