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Edição de 15-05-2008
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SECÇÃO: Opinião

À descoberta da fuga ao fisco

Chego a ter pena (coitados...) dos agentes encarregados de descobrir quem anda por aí, à base das maiores artimanhas, a tentar enganar o Fisco, o mesmo é dizer, o nosso já muito depauperado erário público, embora determinados responsáveis (?) afirmem categoricamente que nunca a nossa economia atravessou momentos tão positivos a contento da população.

Claro que se querem referir aos seus enormes bolsos que cada vez mais se vão enchendo. E o “povo unido continua a ser...” pois.

É nossa opinião que todos, mas mesmo todos, sem excepção, temos a obrigação de contribuir com a nossa quota parte – sobre vencimentos, rendimentos, etc. para permitir ao País acudir às mais diversas despesas que lhes estão inerentes. Aliás essa é uma obrigação que sempre foi costume em toda a parte do mundo. Cada um deve tirar um pouco do que ganha para cumprir com esse dever. E essa contribuição deve ser proporcional ao que, de um modo ou outro, vai auferindo. Pelo menos é assim que reza a Lei. Só que há por aí muito gabiru que come do grosso e contribui com o mais miúdo possível, como é o caso daqueles caciques que recebem chorudos vencimentos e descontam na base do ordenado mínimo nacional. E como é isso possível? Como é que os tais agentes não detectam essas fraudes? Ou detectam?...

Duas e três reformas, dois ou mais vencimentos! Pois, e os outros é que eram ladrões!

Se o nosso Fisco quisesse, se tivesse interesse nisso, teria muito onde catar para aumentar as receitas do erário. Quantos há por aí que descobriram maneira de encher a “burra” e não declaram tostão.

Por exemplo: os que na época alta alugam por bom dinheiro as suas casas. Aqueles outros que de uma forma ou outra, clandestinamente já se sabe, fizeram lá no quintal umas mais casitas que alugam ao ano, por vezes sem condições mínimas. Ou os sótãos, ou os vãos e para onde puxam clandestinamente baixadas da luz e da água.

Com a “invasão” do romenos, ucranianos, etc., tem sido uma autêntica mina. Antigamente para alugar mais que um quarto tinha de se registar nas Finanças e até ter um livro de hóspedes. Agora é uma bagunça. Por isso há por aí estrangeirada que se amanhã quiserem saber onde param...

Pois é, isto das camas paralelas é um grande negócio, olá se é. E a ASAE, não dá por isso...

Mas se o pobre infeliz que sempre cumpriu com as suas obrigações fiscais tem o azar de falhar uma vez vão-lhe a casa buscar a televisão e o mais que houver.

E muitas, muitas coisas mais que adiante abordaremos.

Por: José Clarel

Tempo de leitura: 2 m
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