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Edição de 12-03-2009
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Arquivo: Edição de 08-01-2009

SECÇÃO: Opinião

O reencontro com a história

Os tempos não estavam favoráveis para grandes despesas nem o tempo frio e chuvoso terá ajudado. Mesmo com todos esses factores negativos, o Fim de Ano em Albufeira esteve em destaque com a participação de largas dezenas de milhar de pessoas, nos diversos eventos incluídos no programa. Houve algumas inovações, entre elas a realização do “Paderne Medieval” que fez desviar a rota de muita gente para o barrocal, onde existem coisas bonitas para ver e onde as tradições mantêm o seu cunho original.

Porque se tratava de um evento de características medievais houve necessidade de revisitar as vestes e as tradições históricas, para que se criasse um cenário consentâneo com o que se pretendia oferecer aos visitantes.

O município teve a ideia e agitou as águas, ou seja a disponibilidade das pessoas. Estas deram a resposta exacta e os resultados foram os desejados. Se houve quem se vestisse para o desfile e algumas acções pontuais, outros entregaram-se, de corpo e alma para, durante os quatros dias, vivenciaram episódios da História, de há mais de sete séculos.

Como testemunho dos seus antepassados, os padernenses vão legando aos seus descendentes os sinais, mais espirituais do que físicos, sobre como se deverá manter intacta a chama da lusitanidade.

Não admira, portanto, que os artesãos, vendedores, ou simples figurantes mostrem a nobreza dos sentimentos que lhe foram legados. As experiências têm sido muitas, noutro géneros de actividades, ms nesta reposição histórica foram mais visíveis as capacidades ou apetências naturais.

Paderne viveu, durante quatro dias de festa, um dos mais belos momentos da sua já longa História. Apesar de quase perdida no tempo, ou esquecida dos governantes que deixam a freguesia fora das rotas do progresso, cerceando as entradas nas vias que a poderão transportar como a Via do Infante e a Auto-Estrada, os padernenses vão cumprindo as suas obrigações como cidadãos trabalhadores e responsáveis.

Que estes reencontros com a História possam servir abrindo os espíritos adormecidos para que cumpram as suas obrigações com esta gente que sofre calada mas sente que tem sido ostracisada.

Paderne regressou ao seu castelo e não vai abandoná-lo até que regresse D.Paio Peres Correia, ou quem possa resolver os seus problemas.

Por: Arménio Aleluia Martins

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